
A pandemia causada pelo COVID-19 chega ao país em um contexto de extrema fragilização das políticas sociais e de pauperização da população e seus efeitos vão ultrapassar 2020. A principal medida de prevenção é o isolamento social, medida esta, bem sucedida em outros países, em sociedades onde os abismos sociais e econômicos não se comparam aos indicadores de extremas desigualdades sociais, como gênero, raça e classe que temos no Brasil, Santa Catarina e Florianópolis.
É fundamental tomarmos medidas intersetoriais à luz da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da população, especialmente dos mais vulneráveis, população que é colocada às margens da sociedade brasileira, em sua grande maioria os afrobrasileiros, as pessoas que vêm de outros estados do país, especialmente do Norte e Nordeste em busca de uma condição de vida melhor, bem como os pobres e oprimidos que vivem nas periferias e convivem diariamente com a fome, sem abastecimento de água, sem saneamento básico entre outras violações de seus direitos, ferindo assim a dignidade da pessoa humana.
Diante da conjuntura, o Mandato Agroecológico está instituindo um gabinete emergencial, em diálogo com o Poder Executivo e a sociedade, no intuito de construir um plano de ação de enfrentamento da pandemia, com ações de saúde, segurança alimentar e nutricional, assistência social, educação e cultura. Incluir a garantia de bolsa alimentação escolar para estudantes que ficarão sem a merenda escolar no período de interrupção das aulas por causa da pandemia de COVID-19, é uma obrigação do Estado.
#DireitoHumanoÀAlimentação
#ParaEssesTemposDeCrise
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