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Moradia é um direito humano


Florianópolis é uma das tantas cidades do Brasil com problemas de habitação, num país com o desemprego na casa dos 15%, onde quase 20 milhões passam fome e precisam escolher entre pagar por moradia ou alimentação.. Temos um alto déficit habitacional e nos últimos cinco anos foram construídas somente 3 habitações sociais pela Prefeitura. Nas gestões de Gean, a estrutura administrativa para lidar com a habitação social foi desmontada, e o orçamento municipal para o setor esvaziado.


Conversando nas comunidades, vemos que uma grande parcela da população trabalha para pagar o aluguel e comer, que precisam contrair dívidas para pagar imprevistos, a ponto de terem que abandonar os aluguéis, ou serem despejados. Também conhecemos pessoas que, para fugir do aluguel, economizam e compram terrenos ou casas em áreas irregulares e de risco. Situações como essa são vistas especialmente nas periferias.


Ninguém quer morar em áreas de risco, viver com o risco de ser desalojado, ou viver sem dignidade. A falta de moradia se resolve com uma política responsável de habitação social. Se tivéssemos uma política habitacional justa, com núcleos descentralizados, todos ganhariam, tanto o mercado formal da construção civil, quanto a população, que usaria seu dinheiro para dar entrada numa habitação de interesse social.


Em nossa conversa na Ocupação Anita Garibaldi, uma das novas moradoras nos disse: “O aluguel come junto com a gente na mesa”. Não podemos ficar inertes. Precisamos lutar para que as famílias não precisem escolher entre se alimentar ou morar dignamente.


Vamos somar forças na pauta de habitação social, tema fundamental que é ignorado pela prefeitura há anos. Reafirmamos a luta por moradia digna e pela segurança alimentar e nutricional. Casa e comida são direitos humanos!


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