Protocolamos duas indicações, solicitando retorno da CASAN e da Prefeitura Municipal sobre o uso da água da Lagoa do Peri, para que sejam tomadas providências urgentes em relação a estiagem, a seca e ao não vazamento da Lagoa do Peri ao Rio Sangradouro, colocando em risco todo o ecossistema da Unidade de Conservação da Lagoa do Peri.
A população de Florianópolis e em especial quem reside no Sul e Leste da Ilha, regiões que são abastecidas pela Lagoa do Peri, está muito preocupada com o nível da água da lagoa.
Temos recebido inúmeros pedidos de informações a respeito do que a Prefeitura e a CASAN vem fazendo para evitar a falta de água nas residências, bem como quais as alternativas que o município dispõe neste momento, que possam vir a suprir a falta de água proveniente da redução do volume captado na Lagoa do Peri.
Este fundamental ecossistema pode sofrer sérias alterações, como a mudança de vegetação nas áreas secas, a mortalidade da vida aquática que altera a dinâmica ecológica, a morte do Rio Sangradouro, salinização por diminuição da diferença de potencial entre a água doce e a cunha salina, aumento de cianobactérias e outros organismos tóxicos, assoreamento, acelerando o processo geológico de desaparecimento da lagoa por intervenção humana.
Estamos exigindo as análises de toxinas exaladas por cianobactérias na Estação de Tratamento de Água da Lagoa do Peri, o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta referente ao Rio Sangradouro e por fim, estamos em diálogo com a CASAN para ampliar o abastecimento oriundo dos mananciais do Continente para as áreas do Sul e Leste da Ilha, diminuindo ou parando a exploração de água da Lagoa do Peri, pelo menos até que a estiagem termine.
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