Na lagoa do Peri, atualmente capta-se a água superficial para abastecimento público após tratamento. No entanto, devido à presença de altas concentrações de cianobactérias, ocorre a colmatação excessiva dos filtros da Estação de Tratamento de Água (ETA), o que acarreta em elevados custos de manutenção. Desse modo, a captação de água subterrânea surge como uma alternativa para otimizar o sistema de tratamento, uma vez que promove o processo de filtração em margem, diminuindo a concentração de cianobactérias em até 100% (PROSAB, 2006). Contudo, o aquífero costeiro da lagoa do Peri oferece risco de intrusão de cunha salina, visto que, além de ser relativamente pouco espesso, com uma espessura máxima de 40 m, é também estreito, o que torna inevitável a locação dos poços próximos ao mar. Na faixa de areia mais estreita, a lagoa está apenas a 290 m da costa.
Nesse contexto se insere o presente estudo, que teve por objetivo avaliar a disponibilidade hídrica e a intrusão de cunha salina a partir da captação de água subterrânea na lagoa do Peri, na Ilha de Santa Catarina, de modo a determinar a vazão ótima e o melhor cenário de explotação do aquífero, em termos da locação dos poços. Para isso, foi realizada a modelagem numérica de fluxo com o software Visual MODFLOW Classic e a avaliação da intrusão de cunha salina com o pacote SEAWAT.
Confira documento completo no link: https://bit.ly/2NEVPZJ
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